A jogadora lusa que tem em Ana Borges uma referência não esperava estar entre as eleitas de José Paisana, mas promete muito trabalho para retribuir a confiança.

A Seleção Nacional feminina sub-16 concentrou-se esta segunda-feira tendo em vista a sua participação no Torneio de Desenvolvimento da UEFA da categoria. As jogadoras lusas vão efetuar cinco treinos na Cidade do Futebol antes de partirem para a Fornes de Algodres na próxima quinta-feira.”

A Equipa das Quinas irá defrontar, entre os dias 12 e 16 de maio, a suas congéneres da Suécia (dia, 12 pelas 15h00, no Estádio Municipal ddo Farvão, em Gouveia), Turquia (14, às 11h00, no Estádio Municipal de Seia) e a (a 16 de maio, pelas 11h00, em Fornos de Algodres.

 Mariana Almeida é uma das convocadas de José Paisana que pode estrear-se com a Camisola das Quinas e explicou ao fpf.pt o que sentiu com esta chamada para representar Portugal no Torneio de Desenvolvimento da UEFA.

“Não estava à espera desta chamada. É um grande orgulho poder representar o nosso País. Fui informada pelo meu treinador e senti uma grande alegria. Vou tentar aproveitar esta oportunidade que me foi dada para poder continuar a merecer a confiança dos técnicos. O trabalho na Seleção acaba por ser diferente – aprendemos muitas coisas e estamos a trabalhar com as melhores jogadoras de Portugal da nossa idade. Estar na Seleção é uma grande honra e algo espetacular.”

Apesar de jogar em posições mais avançadas no terreno ao serviço da Fundação D. Laura Santos de Moimenta da Serra, foi em posições mais recuadas que chamou a atenção dos técnicos lusos.

“Normalmente atuo como extremo direito, mas no Torneio Interassociações joguei como defesa ao serviço da Associação de Futebol da Guarda. Esse Torneio foi muito importante para mim, pois talvez não estivesse aqui senão tivesse existido essa competição. Agora, independentemente da posição em que jogar, vou tentar demonstrar o meu potencial dando sempre o máximo.”

Natural da Guarda, a jogadora de 15 anos explicou que o futebol tem sido sempre uma paixão e tem em Ana Borges uma das suas principais referências.

“Desde muito pequena que gosto de jogar e sempre andei com uma bola. No ano passado joguei com rapazes na Guarda e esta época fui para a Fundação que formou uma equipa nova. É completamente diferente jogar apenas com raparigas. Tenho na Ana Borges uma referência – é uma jogadora que sempre lutou muito e que sempre acreditou em si.”

Trabalhar na Cidade do Futebol é algo especial e que faz sentir o peso da responsabilidade, revela Mariana Almeida.

“Já tinha tido a oportunidade de treinar neste espaço durante um estágio e as condições são espetaculares. Foi aqui que se prepararam seleções que se sagraram campeãs da Europa e nós acabamos por sentir essa responsabilidade.”

Portugal vai ter pela frente seleções de grande qualidade, mas a jogadora lusa prefere abordar esse tema mais à frente. “Agora vamos ter alguns dias para treinar, para prepararmos a nossa forma de jogar e estudar melhor os adversários. O nome dos adversários impõe respeito, mas vamos ter tempo para preparar os jogos da melhor forma.”