Entre os próximos dias 1 de março e 31 de maio, a FPF vai implementar o processo de recenseamento das Escolas de Futebol e dos Centros Básicos de Formação de Futebol. Saiba tudo.
Esta iniciativa liderada pela Federação Portuguesa de Futebol - em estreita parceria com as Associações Distritais e Regionais - é a primeira fase do processo de Certificação de todas as entidades com atividade de futebol na qual existam praticantes federados ou não federados de acordo com o DL 45/2015, de 09 de abril.
Todas as Entidades, públicas ou privadas, Clubes ou Escolas, para garantirem um processo de recenseamento bem-sucedido, bastará aceder ao site da FPF a partir do dia 1 de março e preencher um pequeno formulário (bastarão 20 a 30 minutos) que estará disponível online.
Até 30 de Junho, Clubes e outras Entidades recenseadas em função da sua realidade serão classificadas como Escolas de Futebol ou Centros Básicos de Formação de Futebol (CBFF's). Este processo não faz uma certificação de qualidade, mas reconhece a existência desses Clubes e Entidades no âmbito Federativo, classificando-a de acordo com o tipo de atividade e condições que proporciona, permitindo o registo dos praticantes e a homologação das provas e atividades desenvolvidas.
Desta forma, a FPF cumpre a vocação tutelar que lhe é conferida pelo Decreto-lei 45/2015, de 9 de abril, onde se pode ler que compete "à Federação Portuguesa de Futebol homologar os regulamentos aplicáveis, a fim de assegurar o respeito pelas regras de proteção da saúde e segurança dos participantes, bem como o cumprimento das regras técnicas da modalidade, e encontra-se dependente da emissão de parecer ao abrigo do Regulamento de Homologação de Provas da FPF."
Apenas as Escolas de Futebol e CBFF’s com registo definitivo na FPF poderão submeter-se ou candidatar-se ao processo de Certificação, que vai iniciar-se no dia 1 de novembro. Este registo e a eventual Certificação, além de responder às questões de natureza legal (DL 45/2015, 09 de abril), pode trazer enormes vantagens a todos os Clubes e Entidades envolvidas, como por exemplo, o reforço do mecanismo de compensação financeira e à credibilidade de uma avaliação qualitativa que permita assegurar o reconhecimento público no meio em que estão inseridas, através do cunho da Federação Portuguesa de Futebol.