Primeira intervenção artística está a acontecer na Covilhã, com a assinatura de AkaCorleone.
A Federação Portuguesa de Futebol está a dinamizar um projeto de arte urbana e pública, em parceria com várias Câmaras Municipais e um coletivo de oito artistas nacionais. O projeto arranca esta semana na Covilhã alicerçado no movimento “Conquista o Sonho”, lançado recentemente pela FPF, para inspirar e motivar os portugueses a perseguirem o que os faz felizes e a Seleção a conquistar o próximo Mundial.
Neste projeto, o organismo que superintende o futebol nacional espera envolver autarquias de norte a sul do país, e conta a colaboração da curadora Lara Seixo Rodrigues, criadora do projeto Lata 65, Festival Wool e Muraliza Cascais Muro.
O coletivo de artistas selecionado pela FPF contempla nomes consagrados e talentos emergentes da arte urbana nacional, com trabalhos elaborados do graffiti ao ‘stencil’, passando por todos os géneros, estéticas e técnicas habitualmente referidas como pós-graffiti com influências contemporâneas de ilustração figurativa.
As peças e murais a desenvolver no âmbito deste projeto serão representações únicas e inéditas do movimento “Conquista o Sonho”, sem quaisquer fins lucrativos e com o objetivo único de servir e inspirar os portugueses, trabalhando numa mentalidade coletiva mais ganhadora, ambiciosa e capaz.
A primeira intervenção artística, de autoria de AkaCorleone, já está a acontecer no coração da Covilhã, num edifício localizado na movimentada Rua Marquês de Ávila e Bolama. O artista promete uma peça a ilustrar o espírito conquistador de Portugal ao longo da história, renovado pela Equipa das Quinas, bem como os atletas que a representam.
Perfil de AkaCorleone
AkaCorleone é Pedro Campiche (1985), um artista visual com ascendência portuguesa e suíça que iniciou o seu percurso como ‘writer’ de graffiti em Lisboa. Desenhador compulsivo e obcecado desde cedo por todas as coisas gráficas e visuais, estudou artes e licenciou-se em Design e Comunicação Visual. Depois de trabalhar como designer gráfico, dedicou-se à ilustração em regime ‘freelance’ e abraçou depois a sua atividade artística. Hoje é conhecido pela destreza com que joga com o uso das cores, a tipografia, as personagens e as formas depuradas, que combina de forma hábil, produzindo composições apelativas, imbuídas de originalidade e um humor abrangente.