A Assembleia Geral da FPF aprovou, esta quinta-feira, por unanimidade, o Orçamento e Plano de Atividades 2018/2019
A reunião magna da FPF, aprovou, esta quinta-feira na Cidade do Futebol, por unanimidade dos 58 delegados presentes, o orçamento e plano de atividades para 2018/2019.
O documento prevê receita de 70,7 milhões e investimento de 69,8 milhões e denuncia uma clara aposta nas seleções de formação, no futebol feminino e também no futsal.
A época 2018/19 prevê assim um resultado positivo de 927 mil euros resultante, entre outras rúbricas, de um claro aumento de receitas nos contratos de TV com a UEFA, na publicidade e nos patrocínios.
O investimento total com as seleções nacionais está orçado em perto de 15,8 milhões de euros, com aumentos de gastos nas seleções femininas, formação, sub-21 e futsal. Regista-se igualmente uma diminuição nas verbas ao dispor da Seleção Nacional AA, fruto de não haver fase final de um Campeonato Europeu ou Mundial.
Assim, os sub-21 registam um aumento de 10%, para 1,4 milhões enquanto as seleções mais jovens masculinas passam de 1,7 para 2,6 milhões.
As seleções nacionais femininas têm o maior aumento percentual: crescem 100% em relação á época passada, passando de 1,3 para 2,6 milhões. Já a aposta no futsal, e Portugal é campeão europeu em título, cresce de 878 mil euros, para 1,4 milhões.
A FPF prevê um investimento de 7 milhões de euros na organização de competições, com destaque para o novo campeonato nacional sub-23 (1 milhão de euros). A FPF vai gastar 11 milhões de euros em arbitragem.
A Taça de Portugal Placard prevê distribuir 4 milhões de euros pelos clubes participantes.
Registe-se ainda que o documento reflete aproximadamente a execução orçamental da corrente época. A FPF prevê, após o fecho de contas, um resultado positivo de 4,9 milhões euros, consequência, em grande parte da mais-valia contabilística da venda do edifício da antiga sede (cerca de 4 milhões de euros) situada na Rua Alexandre Herculano.
Fernando Gomes confiante no sucesso em 2018/19
Em mensagem enviada aos membros da Assembleia-Geral, o presidente da FPF, Fernando Gomes, afirma que a federação parte para a época 2018/19 "com a confiança de quem sabe o caminho que quer trilhar, os desafios que a esperam e o destino que escolheu", diz.
O líder federativo elenca igualmente os grandes desafios desportivos na próxima época: "As participações no Campeonato do Mundo da Rússia, na novíssima Liga das Nações ou na qualificação para o Euro 2020 serão grandes desafios à nossa capacidade de planeamento, criatividade, organização e competência. Poderíamos usar idênticos adjetivos em relação a objetivos tão centrais como a qualificação para o Euro sub-21 e Jogos Olímpicos de Tóquio; a disputa do Euro sub-19 na Finlândia e apuramento para o Mundial sub-20 ou as qualificações para os Mundiais feminino e de Futsal", explica.
Fernando Gomes assume ainda algumas das principais tarefas no novo plano de atividades: "Com a permanente preocupação de alargar a nossa base de praticantes e servir os nossos associados; de garantir a sustentabilidade financeira e de alargar o nosso património futuro, nomeadamente através da expansão da Cidade do Futebol, iremos igualmente estar concentrados nas tarefas que fazem de nós muito mais do que uma federação", finaliza numa referência aos programas de responsabilidade social do organismo ou a uma forte aposta na área da criação de conteúdos.