Uma obra exaustiva e completa da Coleção de Livros da FPF
“Os Presidentes da Federação Portuguesa de Futebol 1914 – 2024” é a mais recente obra que integra a Coleção de Livros da FPF.
Em parceria com a Editora Cultura, do grupo Infinito Particular, a publicação deste livro preenche um vazio que existe na literatura dedicada ao futebol, à sua história e da Federação Portuguesa de Futebol.
Sob a coordenação dos historiadores e investigadores Fernando Sousa e Diogo Ferreira, e com a colaboração de vários autores, esta obra de enorme fôlego, muito completa e de grande rigor histórico atravessa os 100 anos da FPF e conta a história do futebol e da Federação através das biografias dos seus presidentes.
São 840 páginas que contribuem para um conhecimento profundo da FPF, “cuja memória importa preservar assim como a daqueles que a serviram ao longo de mais um século”, como refere Fernando Sousa.
O livro inclui dois capítulos introdutórios: “O Presidente e a Direção da FPF – eleição, competências, organização e regulamentação”; e um outro dedicado aos “Contributos para uma análise sociológica dos presidentes da FPF”. Seguem-se os perfis dos 31 presidentes eleitos, critério definido para as biografias incluídas na obra.
“Os Presidentes da Federação Portuguesa de Futebol 1914 – 2024” recuam naturalmente aos primórdios do futebol e da instituição, sendo recuperados documentos históricos como a carta do secretário-geral da União Portuguesa de Futebol para a FIFA em 1914 até aos estatutos de 1928.
E, bem mais à frente, do I Congresso Nacional de Futebol, em outubro de 1938, iniciativa no tempo da presidência de Cruz Filipe e enquadrada nas celebrações dos 50 anos da prática do futebol em Portugal.
Dos tempos idos aos mais modernos, é uma viagem longa que o leitor irá percorrer com interesse e entusiasmo, levado por uma prosa linear, clara e sempre sustentada por factos, documentos e fotografias.
Os últimos vinte anos são de grande sucesso desportivo com o título europeu a escapar por um triz no inesquecível Euro organizado por Portugal em 2004.
O tempo encarregar-se-ia de fazer justiça em 2016, ano em que a direção de Fernando Gomes inaugurou a Cidade do Futebol, precisamente no dia em que a FPF comemorou 102 anos de existência.
Um salto no tempo e no progresso que António Joaquim de Sá Oliveira, natural de Ovar, aos 41 anos, não imaginaria quando, aos 41 anos, tomou posse como primeiro presidente da então União Portuguesa de Futebol. No entanto, foi o pioneiro e, como se lê na sua biografia, um dirigente “de uma atividade incansável e, sem dúvida, dos que melhor souberam interpretar, dentro do futebol nacional, o verdadeiro significado e a verdadeira finalidade da ética desportiva”.
