Seleção A Futsal

Jorge Braz: "Orgulho brutal no trabalho feito"

Futsal - Seleção A

Declarações do Selecionador e de Tiago Brito após a eliminação de Portugal do Mundial.

Jorge Braz, Selecionador Nacional, em discurso direto:

"Tenho um orgulho brutal no trabalho que tem sido feito, no que foi o percurso, que não queríamos terminar hoje, no que foi o trabalho e empenho de todo o staff... foram muitos dias juntos a trabalhar e a preparar algo muito especial para todos nós. E, acima de tudo, estes 14 dias, com o Bernardo [Paçó] e o Pauleta, continuam a ser fantásticos e um exemplo do que é ser desportista, do que é ser uma equipa. Tenho um orgulho muito grande no futsal português, na Seleção, no que tem feito".

"Não é por hoje ser um dia muito duro... estou a tentar a respirar porque é duro, mas sinto um orgulho muito grande por tudo o que tem sido feito. Não me sinto feliz com o produto, sinto-me de rastos, mas sinto-me muito orgulhoso com o processo e nisso é que temos de todos de continuar a olhar e trabalhar".

Erick em discurso direto:
“Não ficou a faltar nada. Acima de tudo, saímos com o sentimento de que fizemos tudo ao nosso alcance para sair com a vitória. É um dissabor, porque acho que fomos a melhor equipa. Parabéns ao Cazaquistão, pois quando ganham desta maneira, com a resiliência e capacidade de sofrer que tiveram, são justos vencedores. Mas, na minha forma de ver o jogo, acho que estivemos muito por cima e podíamos ter feito mais golos. Não fizemos e, nesse sentido, parabéns ao Cazaquistão.

Não precisamos deste jogo, e muito menos deste Campeonato do Mundo, para saber que há orgulho e que o futuro está garantido. Já está garantido há muito tempo. O orgulho é total em todos e basta ver a forma como o Lúcio, o Kutchy e o André Correia se comportam aqui e a personalidade com que encaram estes jogos. Temos aqui campeões do Mundo como o Zicky e o Tomás Paçó, mas que estão no seu segundo Mundial, com a idade que têm. O sentimento só pode ser de orgulho. Caímos nos oitavos de final, como poderíamos ter ido até ao fim. O orgulho não ia ser nem mais, nem menos. Somos uma grande equipa, das melhores do mundo, e esta derrota não abala em nada o nosso sentimento de orgulho”.

Tiago Brito em discurso direto:
"É um sentimento horrível. Nem sempre, no desporto, quem cria mais ou quem tem mais volume de ataque, ganha e hoje foi prova disso.

No cômputo geral, acho que fizemos um bom jogo, assumimos o jogo, finalizámos mais, não cedemos tantas oportunidades ao Cazaquistão. Mas o que conta são os golos e, nisso, o Cazaquistão foi mais competente que nós. Resta-me dar-lhes os parabéns. Poucas palavras há a dizer do que se passou hoje, porque não foi falta de qualidade de jogo nem falta de situações. Acho que, mais uma vez, no momento da finalização, não fomos competentes e é um dos parâmetros mais importantes do futsal.

O percurso desta Seleção não termina aqui. É um percurso que já vem de há alguns anos e vai continuar o seu caminho. Estamos tristes e desapontados, porque não trabalhámos para sair daqui neste lugar da classificação, mas honrámos muito a camisola e os portugueses. Demos sempre tudo em campo, todos os jogos."


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26 de Setembro 2024
Foto

André Sanano/FPF

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