Selecionador Nacional dez antevisão do jogo contra a Dinamarca
Roberto Martinez, Selecionador Nacional, em discurso direto:
"Primeiro, a nossa exibição contra a Dinamarca foi uma desilusão. É uma equipa forte, agressiva , faz pressão alta, gosta de acumular jogadores na zona central. Tiveram um bom desempenho. Depois o segundo jogo em casa não é porque sim. Foi sorteio porque ficámos em primeiro do grupo. Estamos a ver uma equipa que ficou à frente da Croácia, que ganhou à França... Precisamos de avaliar o que estes jogadores estão a fazer. Amanhã jogamos em Alvalade, esgotado. Utilizar os nossos adeptos é uma vantagem incrível. Precisamos de melhorar muito. Ajustar o que fizemos em novembro, na 1.ª parte frente à Croácia e na segunda frente à polonia. Esse é o nível! Essa é a nossa Seleção! Na Dinamarca não jogámos bem, não tivemos identidade e intensidade, não acompanhámos a agressividade deles. Atingir a final-four é o objetivo.
"Eu comecei a treinar em 2007 e mudaram as coisas, por exemplo, caiu-me o cabelo. Tenho mais de 100 jogos internacionais. Quero ajudar os jogadores. Pressão? Muita! Mas é a minha pressão, a que vem de dentro. Não, a que vem de fora. Tenho todo o apoio da direção."

"Nós queremos a perfeição, mas o futebol não é isso. Tivemos jogos muito completos e momentos mais difíceis. O nosso apuramento para o Euro foi perfeito, ganhámos os jogos todos - histórico, algo que nunca tinha acontecido. No Euro o melhor jogo foi contra a França. Aconteceu que a equipa cresceu durante o torneio e acabou por perder nos penáltis. Agora fomos os primeiros do grupo da Liga das Nações e podemos festejar o acesso à meia-final frente aos nossos adeptos, depois de um mau desempenho. Por isso, o balanço deve ser feito no total dos 27 jogos e não só pelo que se passou em Copenhaga."
"Amanhã é importante mostrar a nossa identidade e sermos nós próprios. Na Dinamarca não conseguimos criar oportunidades. Com bola não mostrámos a nossa superioridade no último terço. Há muitos aspetos que precisamos de ajustar. De realçar que amanhã é um dia muito especial porque o Bernardo Silva pode fazer 100 internacionalizações e contamos com toda a experiência dele. É um jogador exemplar daquilo que é o futebolista português e que amanhã vai ajudar-nos muito."
"São coisas totalmente diferentes a atitude e a agressividade. Uma é compromisso de trabalho e dar tudo por vestir a camisola - e os nossos jogadores fazem isso exemplarmente. Outra coisa é que na Seleção, a distância entre o estágio de novembro e março, mostrou falta de comunicação e uma interpretação incorreta da partida. No jogo da Dinamarca não conseguimos dar resposta à pressão que a equipa nos causou. O ano passado aconteceu a mesma coisa quando perdemos num amigável frente à Eslovénia."
"Eu acho que nos últimos 27 jogos já fizemos isso. A nossa equipa é muito flexível. O Jota já lá jogou e o Ramos também. Mas não é uma questão do Ronaldo ter estar em todos os jogos e que quando marca é o melhor e se não marcar é por causa da idade."
"Eu comecei a treinar em 2007 e mudaram as coisas, por exemplo, caiu-me o cabelo. Tenho mais de 100 jogos internacionais. Quero ajudar os jogadores. Pressão? Muita! Mas é a minha pressão, a que vem de dentro. Não, a que vem de fora. Tenho todo o apoio da direção."