O Selecionador Nacional agradeceu à família, a Fernando Gomes, aos portugueses, aos emigrantes e a Deus.

Eis o Selecionador Nacional em discurso direto.

“Queria dar uma palavra ao meu presidente [Fernando Gomes] que acreditou e confiou em mim num momento difícil. Não era fácil e ele merece tudo o que aconteceu. Aos meus jogadores, aos portugueses pelo apoio que nos deram, que foi fortíssimo. Aos emigrantes, não os posso esquecer nunca”.

[Lesão de Ronaldo] “É um jogador que a qualquer momento pode resolver um jogo. Ele foi fantástico. A vontade dele era tremenda, ele tentou duas vezes e não conseguiu. Mas depois foi tremendo aqui na cabine e no banco, foi um verdadeiro capitão na verdadeira aceção da palavra, mesmo não estando em campo. E por isso está de parabéns. Ele e toda a equipa”.

"Tivemos de mudar de estratégia. Tínhamos uma estratégia montada, tivemos que a mudar obviamente, sempre acreditando que podíamos controlar o jogo de alguma forma. Tínhamos que criar uma condição de jogo diferente, acho que conseguimos e acho que foi com mérito próprio. Desta vez não digam outra vez que foi demérito dos adversários, já me cansa um bocadinho”.

[Entrada de Éder] “Sempre pensei que este jogo podia ser muito importante para o Éder. Não esperava que o Cristiano estivesse fora e portanto isso mudou um bocadinho. A minha aposta foi manter o Nani na frente e colocando Quaresma à esquerda. Mas depois a meio da segunda parte entendi que Éder era o jogador que tinha de entrar, para segurar a bola na frente, tinha poder de choque. Quando eu o coloquei ele disse-me: ´vou fazer o golo´. E fez mesmo, está de parabéns”.

“Agora vou ler aquilo que escrevi no meu quarto há quatro semanas”.