O fpf.pt dá-lhe a conhecer alguns dos factos e histórias mais marcantes da prova rainha do futebol português.
Praticamente todos os anos, desde 1938/1939, o país fica em suspenso no final de cada época desportiva para assistir a um jogo que, temporada após temporada, vai ganhando cada vez mais prestígio e mais misticismo: a final da Taça de Portugal.
Apontado por muitos como o melhor jogo da época, não são raras as vezes em que ouvimos adeptos falarem no desejo de verem a sua equipa “subirem à tribuna do Jamor, para levantar o troféu da Prova Rainha”.
Atentemos, portanto, ao ‘caneco’ desta competição. Com 1,695 kg e 58 centímetros de altura, a taça que este ano viajará para Lisboa ou para o Porto apresenta um bojo de prata constituído por seis caravelas e seis fragatas em segundo plano, assumindo um estilo manuelino. Em cima, encontram-se 12 brasões, seis deles com cruzes de Cristo e outros seis com escudos nacionais. Em baixo, destaca-se a decoração com quatro florões.
As asas do troféu, também elas de prata, apresentam-se altamente trabalhadas, com cortas e encimadas com a cruz de Cristo e a esfera armilar.
A ligar o bojo à base da peça estão quatro colunas, cada uma delas ornamentada com mais de 145 flores de lis, concluídas nas extremidades por meias canas.
A base, feita de madeira, encontra-se ornamentada com quatro florões, a coincidir com os quatro florões do bojo. Nesta base, vemos ainda uma peanha de madeira com 21 centímetros e um brasão altamente trabalhado com as designações “F.P. Futebol”, “Taça de Portugal” e a época desportiva a que se refere o troféu.
O troféu é bastante semelhante àquele que entre 1921 e 1938 foi entregue ao clube vencedor do Campeonato de Portugal. Sofrendo uma adaptação quando a competição mudou de nome e formato, a taça não mais se alterou, mantendo-se praticamente igual desde os primórdios da competição.