Fernando Santos: “O importante é estarmos preparados para os jogos”

Seleção A

Selecionador Nacional já reagiu ao sorteio do apuramento para o próximo Campeonato do Mundo.

Portugal ficou a conhecer esta segunda-feira os adversários na fase de qualificação para o Campeonato do Mundo do Catar, em 2022.

A Sérvia, a República da Irlanda, o Luxemburgo e o Azerbaijão são as equipas que Portugal terá de ultrapassar para atingir o apuramento e o Selecionador Nacional Fernando Santos já reagiu resultado do sorteio realizado em Zurique:

“Esta análise é muito teórica. Temos de ver qual é o calendário também porque vamos já jogar em março. Se forem adversários que defrontámos recentemente serão melhores para nós porque os conhecemos melhor e isso pode ajudar-nos na análise. No caso das equipas que não defrontámos – Rep. Irlanda e Azerbaijão – teremos de procurar outros meios para as podermos conhecer. Se Portugal quer ser candidato a Campeão do Mundo, tem de passar esta fase de grupos.”

“Se olharmos apenas para o plantel e os jogadores, a Sérvia é um país de elite. Os jogadores estão nos melhores campeonatos europeus, nos melhores clubes. Tem sempre um conjunto de elevadíssima qualidade. Mas sabemos que também têm dificuldade em compatibilizar a qualidade de todos os jogadores em campo. Quando não apresenta essa fragilidade é uma equipa muito poderosa. O importante é estarmos preparados para os jogos.”

“Temos de trabalhar bem a partir de agora, conhecer bem os adversários, faremos uma viagem longa…essas são questões que temos de trabalhar bem porque vamos jogar de três em três dias. Uma viagem ao Azerbaijão é sempre uma questão que pode atrapalhar a questão logística. Estas coisas são muito importantes. Temos de respeitar os adversários - pensarmos que isto já está ganho seria o nosso maior erro - mas com confiança que temos capacidade para seguir em frente.”

“Portugal é o grande favorito deste grupo. Se nós agora não nos assumíssemos como favoritos o que havíamos de fazer? Temos de ficar em primeiro lugar.”

“O futebol da República da Irlanda é muito difícil. Defendem muito bem, são fortíssimos no contacto físico, fazem sempre a vida difícil à maior parte das equipas que defrontam. Em termos de qualidade individual, técnica, capacidade de improvisação...não é o seu modelo, não são as suas características. Isto tem que ver com a formação também. Com estas equipas existe sempre a questão do relvado - seria importante estar bom, mesmo no inverno. Agora, se tivermos de jogar com lama também o faremos. Foi o que fizemos no Luxemburgo e voltaremos a fazê-lo caso seja necessário com estes adversários.”

“Acho que deve ser um objetivo de Portugal chegar a este Campeonato do Mundo em condições e com confiança que o pode vencer. Seria a cereja no topo do bolo para este país.”

 


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