FPF quer apoiar integração dos refugiados ucranianos. Treinador Paulo Fonseca e a mulher Katerina vão ser os embaixadores do projeto.
A Federação Portuguesa de Futebol lançou desafio ao mundo do futebol e criou projeto para estimular e agregar propostas de acolhimento e emprego para famílias ucranianas, com a ajuda de clubes de futebol.
O objetivo é transformar os clubes numa plataforma de apoio que facilite a integração na sociedade portuguesa e proporcione esperança a uma população em situação de emergência, após fuga à guerra na Ucrânia.
O treinador Paulo Fonseca e a sua mulher Katerina, natural da Ucrânia, são os embaixadores desta iniciativa da FPF, que já começou a sensibilizar associações e clubes de futebol de norte a sul de Portugal.
Sob o mote ‘Cada clube, uma família’, a FPF está a incentivar os clubes a funcionar como célula de acolhimento, encontrando emprego para um adulto refugiado e oferecendo a prática do futebol aos filhos ou menores do agregado familiar.
Os clubes que aceitarem o repto federativo vão proporcionar o emprego, enquanto a FPF financiará a prática desportiva dos jovens ucranianos.
O presidente da FPF, Fernando Gomes, confia que “os clubes portugueses, como representação da família que todos se orgulham de ser, darão o exemplo de esperança e solidariedade que o povo ucraniano necessita, para minorar a sua dor e o sofrimento, e mitigar os efeitos de uma guerra atroz”.
“Acreditamos que vamos conseguir envolvê-los e sensibilizá-los nesta causa. Estou certo de que vão acolher com agrado uma família ucraniana e estimular a comunidade local nas ajudas a prestar para que a integração seja plena”, afirma Fernando Gomes.
A inscrição das ofertas de emprego podem ser feitas através da plataforma do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).