Roberto Martínez: “Precisamos de ser nós mesmos”

Seleção A

Selecionador Nacional e Rafael Leão fizeram antevisão de jogo com Turquia

O Selecionador Nacional, Roberto Martínez e o internacional Rafael Leão fizeram, esta tarde, em Dortmund, a antevisão da partida frente à Turquia, a realizar, sábado, às 18h00, no BVB Stadion. 

Portugal, recorde-se, joga a segunda jornada do Grupo F, depois de ter vencido a Chéquia, por 2-1, na partida inaugural. 

A Turquia, por sua vez, bateu a Georgia, por 3-1. 

Roberto Martínez, em discurso direto: 

"Nós temos 23 jogadores de campo e dez no onze e uma equipa que termina. Importante é que estão todos preparados. O Chico e o Pedro Neto mostram porque estão na Seleção. O Diogo Jota entra e mostra porque está preparado, o Semedo também. Para nós o importante é crescer. Depois do jogo contra a Chéquia estamos mais preparados, demos a volta ao marcador após sofrer um golo. Precisamos de todos. Estar no onze inicial ou não, não é importante para os jogadores neste momento."

 "Para além do resultado, que tem um peso significativo as estatísticas dão 73% de posse, 13 cantos, dados que são muito bons. É essencial melhorar, não tivemos o número de remates que pretendiamos na primeira parte. A nota mais positiva, que gostei, foi a forma como reagimos ao golo. A equipa teve maturidade, tivemos cinco remates à baliza, marcámos dois golos. Não tivemos essa reação com a Eslovénia e a Croácia, então a equipa é cresceu. Há pontos que temos melhorar."

“Pepe é um jogador que se adapta em estruturas táticas diferentes. É importante, um defesa que gosta de defender, comunicar e pode jogar tanto numa linha de três ou quatro”. 

“Quem gosta de futebol celebra este tipo de coisas. Sabemos que Guler é um talento excecional, com um pé esquerdo fenomenal. Eles têm uma equipa muito eficiente e gosto de equipas que dão espaço aos jovens, como a Turquia. 

"Sim, sem dúvida. adversários muito diferentes. Não era o plano da Chéquia ter bloco baixo cedo, mas foi a consequência, criámos muitas oportunidades, tivemos o controlo do jogo. A Chéquia gosta de marcação ao homem e de um trabalho defensivo diferente do que conseguiram fazer. A Turquia com Yilmaz e Guler, jovens, mas com papéis importantes, com experiência de jogadores como Çalhanoglu. Têm muita qualidade com bola e estrutura defensiva boa e forte."

"Esperamos que o estádio tenha um ambiente muito bom. Vi o jogo da Turquia contra a Geórgia, eles tinham muito apoio nas bancadas. A Turquia tem um jogo interior muito forte, precisamos de parar isso, estar compactos e ter uma ideia clara, mas sermos nós mesmos. Ter controlo e dar largura. A Turquia pode defender, mas terá o foco em atacar, o último golo mostra isso, mostra a personalidade e a atitude desta equipa. "

"O importante é rever e avaliar todos os desempenhos. Acho que é importante ter clareza naquilo que podemos melhorar. O importante é a atitude que temos, os jogadores têm muita autocrítica e não precisam do treinador a apresentar notas. Não são críticas negativas, são sim notas que precisamos de melhorar e avaliar. Os três treinos que tivemos foram muito positivos, gostei muito da atitude dos jogadores e temos 26 aptos para amanhã mais preparados do que antes do jogo com a Chéquia."

"Acho que o treinador que marcou a minha forma de ver o jogo foi o Johan Cruijff. Mudou a forma de ver o jogo".

Rafael Leão, em discurso direto: 

"Sim, claro. A nível mental preparei-me porque o Europeu sempre foi um objetivo, um sonho, estar a competir com a camisola da Seleção é um orgulho. Não tanto de forma individual, mas coletivamente estou a desfrutar com grandes jogadores e com o selecionador, quero fazer uma grande campanha individual e coletiva."

"Acho que fiz uma boa primeira parte diante da Chéquia, tentei criar oportunidades, tive mais bola. Na segunda parte não consegui ter tanta bola. No geral fiquei contente, claro que na segunda parte queria ter ficado mais tempo a ajudar a equipa, mas os meus companheiros que entraram levaram energia e fiquei muito contente. Se vou ser titular não sei, mas estou preparado para ser titular ou para entrar, temos jovens com muita qualidade, o Neto, o Chico e ou o Jota dão conta do recado, temos uma Seleção muito forte."

"Sim, tal como os meus colegas. Temos grandes jogadores, claro que quero ser titular e ajudar a equipa. Sempre que entro em campo tento mostrar por que sou titular e o que tenho mostrado no meu clube é o que tenho mostrado na seleção."

"É um jogo importante, contra uma seleção com qualidade. São perigosos, não podemos dar muito espaço e individualmente podem fazer a diferença. Estudámos bem o que mister pediu para fazermos amanhã e acho que vai ser totalmente diferente do jogo contra a Chéquia, mas vamos entrar para ganhar."

"Para nós, extremos, sim. Vai ser um bom jogo, com espaço e podemos mostrar a nossa força no ataque, o conceito que o mister nos tem transmitido. Vai ser um jogo mais bonito e mais ao estilo da seleção portuguesa."

"O Hakan, joguei com ele no Milan e tem muita qualidade, remata bem e é perigoso, tal como o Guler, que joga no Real Madrid, e que com a idade que tem consegue fazer a diferença, assim como o Yılmaz, é um jogador muito rápido, creio que são os que fazem a diferença."

"Sabemos que o ambiente difícil. Há muitos turcos na Alemanha, mas estou certo que contamos com o apoio dos portugueses."

"Não. Olho para mim, para a nossa Seleção e naquilo que acredito e no que o mister me disser. Tenho de me focar em mim e na seleção e sei que vou conseguir ajudar a seleção e que as minhas exibições vêm ao de cima."

"A Chéquia também tinha muitos adeptos e, ainda assim, conseguimos dar a volta. Acho que isso não será um problema amanhã porque estamos preparados a nível mental. Estamos focados e sabemos que será um jogo decisivo."

 


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