Roberto Martínez: "ESTAMOS PREPARADOS!”

Seleção A

Garantia do selecionador na véspera dos jogos quartos de final

Roberto Martínez, Selecionador Nacional, e Bernardo Silva, internaconal luso, fizeram, esta quarta-feira, em Hamburgo, a antevisão da partida frente à França, a realizar, na próima sexta-feira, e a contar para os quartos de final do Euro 2024. 

Em declarações aos jornalistas presentes no Volksparkstadion, o técnico e  jogador afirmaram a vonta de Portugal conseguir carimbar a passagem às meias-finais do Euro 2024, no jogo que se realiza amanhã às 21h00 (hora local).

Roberto Martínez, em discurso direto:

"Muitas mudanças? Não posso revelar. Ainda não falei com os jogadores, mas estamos recuperados. O período de jogo durante a Eslovénia não terá importância amanhã. Tivemos 4 jogos com os 23 jogadores. A França jogou 18 jogadores de campo. Estão todos aptos e preparados".

“Sofrer faz parte da vida, do futebol... O importante é o fim feliz. Se podemos prometer o mesmo, vamos dar tudo, jogadores focados em jogar este grande momento do futebol português. Mas o futebol é um desporto de equipa. Amanhã não é um jogo entre dosi jogadores. São incríveis. Têm uma influência no desporto mundial. Vai continuar. O Cristiano tem no Mbappé, o Mbappé teve noutros. Amanhã é um jogo que a e quipa precisa de ter um bom nível para ganhar."

“Acho que os 23 estão preparados. Olho para os jogadores e pode haver dúvidas se estão preparados... Todos tiveram minutos. Estão a trabalhar muito bem. Não é uma questão de qualidade, mas psicológica. E todos estão preparados".

"Tivemos um treino fantástico. Estou muito contente, o sorriso é por isso. Foi um treino muito bem. Todos aptos. Todos já jogaram. Três guarda-redes. O Diogo Costa deu uma memória incrível aos nossos adeptos. Como selecionador estou muito contente com o trabalho. A experiência ajuda. É mais fácil com do que sem. Mas amanhã são os jogadores. Vamos tentar. Desfrutar, dar tudo. França é uma boa seleção, mas todos os jogos são diferentes. Mas a experiência ajuda.

"Há dois pontos a reter neste Euro. O primeiro é que os jogos são muito competitivos, os adversários trabalham muito bem. Não concordo que não arriscamos. Somos a que mais arrisca, chegadas, remates... O golo é diferente, mas quem chega no último terço... Isso são as estatísticas, não a minha opinião. Mas queremos melhorar. Com a Turquia foi muito bom. É uma equipa que está nos 'quartos'. Há uma mistura. Há coisas bem feitas, para manter, e outras que precisamos de melhorar. Mas não concordo que não arrisque, que não tenha personaldiade no último terço. Tivemos 36 cantos. Há muitos dados que mostram o risco e a chegada, que queremos utilizar o talento para ganhar jogos. Mas precisamos de marcar mais, claro."

"Acho que críticas fazem parte do meu trabalho. Tenho informação, critério, o que preparámos. Há muitos dados que precisamos para tomar decisões. Mas faz parte. Agora num ano e meio, as críticas mostram uma paixão que há pela Seleção. E aceito isso. Acredito que temos jogadores muito importantes, mas a competitividade no balneário, eu vejo-a. As críticas fazem parte. Tivemos um apuramento com 10 vitórias e tive críticas. O foco para mim não é ouvir os comentários, mas é fazer com que o desempenho amanhã seja o melhor possível. É isso que posso prometer aos adeptos".

“Não gosto de comparar gerações [2016 vs 2024] porque é muito subjetivo. Um momento incrível como selecionador, todos falamos do que significa jogar pela seleção. Isso mostra a preparação do Eder, para estar preparado no momento. E a oportunidade de criar memórias. O Euro é um jogo que não gosto de comparar. Esta geração tem o seu caminho. Espero que esta geração possa motivar as do futuro."

Bernardo Silva, em discurso direto:

“Não sei se de fora parece mais fácil, mas jogar uma competição como esta, contra equipas organizadas e que defendem baixo, que se metem todas atrás da linha da bola, não é fácil criar ocasiões de golo que queremos. Sabendo que há muito a melhorar, volto a dizer que a Seleção não está num mau lugar. Não me queixo porque recebemos muito dinheiro. A nossa profissão tem muito consumo das pessoas. Estamos num ótimo lugar para lutar pelo Euro. Vou dar sempre o meu melhor. Quando o treinador achar que não é suficiente, lá estarei".

“Um grande alívio e felicidade [no final do jogo com Eslovénia] Não é fácil ir aos penáltis. Já vi pessoas criticarem o que o nosso treinador disse, mas a verdade é que um relvado mau dificulta muito as nossas ações. Sentimos que merecíamos a qualificação. Ficámos felizes. Tivemos um grande herói, que foi o Diogo."

“Não sei como a França vai jogar. Olhando para as caraterísticas deles, não é uma equipa montada para defender. Pode haver mais espaço."

“A verdade é que nunca fui o primeiro batedor de penáltis. Tanto no clube como na seleção, sempre quis bater. Sempre quis dar a cara. Não é fácil jogar uma competição como esta e assumir a responsabilidade. Fico orgulhoso de ajudar a seleção."

“Quanto à questão dos favoritos, não me parece. São duas seleções fantásticas e que têm aspirações a ganhar.”

"A nivel posicional estamos a ocupar as mesmas posições que ocupávamos na qualificação. O Bruno jogava como 8 ou 10 e eu mais à direita. São dois momentos diferentes. Na qualificação jogámos com seleções inferiores. São duas realidades diferentes. Podemos fazer melhor, claro que sim, mas é completamente diferente jogar uma qualificação e um Europeu. Estamos numa boa posição para garantir o acesso às meias-finais e ficarmos perto de chegar à final."

"É preciso Portugal a um nível altíssimo. Não estou de acordo quando dizem que não temos estado a um bom nível. Amanhã podemos ir para casa ou ficar entre as 4 melhores da Europa. Para se estar aqui é porque o trabalho foi bem feito. Temos feito um trabalho espetacular."

“Foi um momento [Eslovénia]  que vou recordar para a minha vida. São momentos difíceis ir a um prolongamento, penáltis. Estar a uma curta distância de ficar fora do Europeu. Foi um momento de grande euforia.”

 


;

Notícias