Concluído curso médico da UEFA na Cidade do Futebol

FPF

As 55 federações europeias marcaram presença e diretor da UEFA elogia trabalho da FPF

A Cidade do Futebol recebeu o workshop da UEFA dedicado ao curso de emergência e trauma integrado no programa de formação médica (UEFA Football Doctor Education Programme -FDEP).

Durante quatro dias, os médicos das 55 federações europeias estiveram em ações de formação nas instalações da FPF, cujos responsáveis foram elogiados pela UEFA. 
Zoran Bahtijarevic, diretor clínico da UEFA, fez questão de “agradecer a hospitalidade calorosa” e felicitou a FPF “não apenas por cortesia mas por reconhecimento do que a vossa federação e Unidade de Saúde e Performance está a realizar”. O médico, de origem croata, elogiou o trabalho dos responsáveis da USP, Paulo Beckert e João Brito, sem esquecer o diretor da Portugal Football School, André Seabra, assinalando que “nada seria certamente possível sem o apoio do vosso presidente, Fernando Gomes.”
Bahtijarevic observou que “o programa de formação da UEFA é composto por três módulos: este sobre emergência, o segundo sobre lesões e o terceiro sobre o bem-estar geral dos atletas”.

Para o responsável da UEFA, o curso de emergência e trauma realizado na CdF “é o mais importante, pois trata-se de salvar vidas e, nesse particular, é muito importante termos o mesmo nível de qualidade de resposta em todos os países europeus”. Assim, “o que aqui fizemos foi treinar os médicos das 55 federações para que sejam formadores nos seus próprios países e que organizem cursos como este. A UEFA apoia não apenas financeiramente, mas também através dos seus formadores e materiais de forma a ser possível fornecer o mesmo nível de assistência médica”. 

Ou seja, sublinha Bahtijarevic, “quando a seleção portuguesa viajar à minha adorável Croácia, o que será em breve [Liga das Nações], posso garantir que encontrarão o mesmo nível de ‘expertise’ e qualidade de cuidados de emergência médica que têm aqui”. 

Para o dirigente da UEFA, “o grande objetivo é dar formação ao maior número de pessoas ligadas à atividade médica, pois nas últimas décadas a medicina do futebol evoluiu tanto que se tornou um dos ramos mais importantes da ciência. Vejo Portugal como uma das bandeiras deste processo, pois tem feito um grande trabalho não apenas em prol do desporto, mas da sociedade em geral”.

Paulo Beckert, médico e coordenador da Unidade de Saúde e Performance da FPF, congratulou-se, por sua vez, pelo sucesso do workshop, referindo ter sido “uma honra receber na Cidade do Futebol este workshop da UEFA bem como registar o agrado de todos os que nele participaram com as condições e a organização que encontraram”. 
O responsável da FPF assinalou “tratar-se do ‘curso mãe’ do programa de formação de médicos da UEFA do qual a FPF foi anfitriã, estando representada por Rita Tomás entre as 55 federações europeias que participaram. Foi mais uma ação muito importante que elucidou e forneceu orientações num quadro de situações de emergência e trauma”, concluiu Paulo Beckert.


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