Jogador manifesta a ambição do grupo
O internacional João Neves esteve na sala de imprensa da Cidade do Futebol para lançar o jogo com a Polónia, a contar para a 3.ª jornada da Liga das Nações.
As declarações do médio português aos jornalistas, começando pela análise do duplo confronto com Polónia e Escócia:
“Espero dois jogos complicados. Sabemos os pontos fortes das duas equipas e vamos tentar dar o nosso melhor, temos já um treino para prepararmos o primeiro jogo e vamos fazer tudo para ganhar os dois jogos. Os dois jogos vão ser complicados, mas a nossa postura vai ser a mesma. Queremos apurarmo-nos já para a fase seguinte. “
A titularidade:
«É uma questão que compete ao Mister [Roberto Martínez] decidir se sou eu ou outro jogador. O que me compete é dar o máximo no treino, tal como os outros jogadores. Há uma competição saudável entre nós. Queremos sempre o melhor para o coletivo, em vez de ser só o individual. A minha preocupação é dar o melhor de mim.”
As caras novas na Seleção:
“Vou recebê-los da mesma maneira que me receberam no início, da melhor forma possível para se integrarem. Com um grupo melhor fora das quatro linhas, depois é mais fácil ter melhores resultados dentro das quatro linhas. Sobre o Tomás Araújo, infelizmente o Gonçalo Inácio teve um pequeno percalço. Sorte de uns, azar de outros. Penso que o Tomás Araújo vai aproveitar da melhor maneira esta oportunidade. É jovem, traz energia e qualidade técnica e tática. É esse tipo de jogadores que queremos no espaço da Seleção Nacional”.
A sensação de ser chamado à Seleção:
«Pode ser difícil de acreditar, mas sim, vejo a convocatória [risos]. Felizmente, na nossa Seleção, existem jogadores incríveis a nível mundial. Por isso, mantenho essa preocupação de ver se fui convocado. Lembro-me da primeira vez que fui convocado. Lembro-me como se fosse ontem. Tenho sido sempre convocado e vou fazer tudo para continuar a ser”.
O início de época:
«Às vezes é difícil evitar certas leituras, tento passar despercebido nas redes sociais e não ver o bem nem o mal, porque se vir o mal também tenho de ver o bem e vice-versa, por isso tento desinteressar-me dessas coisas. Cheguei a Paris como cheguei à equipa principal do Benfica, com a mesma postura e vou continuar assim no resto da minha carreira. Dou o melhor de mim e se as estatísticas esta época me estão a valorizar, vou continuar a dar o melhor de mim para estar mais próximo da excelência.”
Um jogador diferente:
“Vejo o futebol de uma maneira mais adulta. Estou mais experiente. Este ano foi tudo muito rápido. Dizem que quando as coisas correm bem o tempo passa mais depressa”.