Selecionador Nacional e Vitinha fizeram antevisão da partida com a Escócia
Roberto Martínez, Selcionador Nacional, em discurso direto:
""É um ambiente difícil. Já ganharam ao campeão europeu. Respeitamos muito a Escócia, mas acreditamos no que podemos fazer".
"Procuramos sempre o jogo perfeito, mas acho que não existe. O jogo da Bósnia fora de casa, do Luxemburgo também, começámos bem e terminámos bem. Acho que o nosso desempenho contra a Polónia foi muito bom. Depois de sofrer o golo, mostrámos personalidade ainda maior. Marcar o terceiro foi importante. Perseguir o jogo perfeito é um bom objetivo, mas acho que o nosso desempenho na Polónia foi de alto nível".
"Quatro vitórias em quatro jogos é o objetivo. Já falei do desafio de jogarmos dois jogos fora de casa em 72 horas e é um desafio importante. Temos 26 jogadores muito focados, mais um treino e bom tempo, que não esperávamos. O foco e o trabalho até agora foi muito bom".
"É difícil mostrar simopatia pela Escóci porque quereo ganhar o jogo, mas acho que joga com muita energia e qualidade, o que torna muito difícil parar. Têm jogadores de muita qualidade em qualquer posição. Não precisam de muito para marcar golos, são muito organizados. E depois têm a qualidade de jogadores como McTominay, Gilmour... Steve Clarke está a construir algo muito especial. Já construiu uma equipa de sucesso e agora está num novo ciclo. Os resultados vão chegar se as exibições assim continuarem".
"Já vimos que, no jogo em Lisboa, são uma equipa competitiva, que dá tudo até ao fim. Contra a Polónia sofreram um penálti aos 90'+4 e contra a Croácia também nos últimos minutos. É uma equipa física, rápida e que pode utilizar a bola parada. Acho que os resultados não mostram o que a Escócia fez até agora".
"Não, não fiquei surpreendido coma exibição em Lisboa. Marcaram na primeira ação que tiveram. Já tínhamos visto a Escócia jogar bem contra a Polónia. É uma equipa que tem mais do que uma ameaça e é isso que dificulta tudo. Precisam de pouco para marcar e, além disso, são muito físicos".
"Acho que a idade de um jogador não conta, o Cristiano não trabalha nem joga como um jogador de 39 anos. Trabalhamos com cada jogador tendo em conta o que sente. O Cristiano tem estado muito bem. Acho que a dificuldade aqui é como preparar os dois jogos, como recuperar os jogadores. A decisão foi chamar 26 jogadores para termos uma equipa para começar o jogo, outros que possam entrar durante o jogo e outros que possam entrar no segundo jogo. Não tenho dúvidas que o Cristiano possa estar envolvido neste encontro, depois de ter jogado 60 no primeiro".
"Renato Veigqa não vai necessariamente jogar, porque o importante é acrescentar ao grupo o número de jogadores que possam ajudar. O Renato fez isso, mostrou ser um jogador com um futuro incrível e um presente que pode ajudar. Mas temos outros centrais. Temos gerido outros jogadores, temos utilizado jogadores com boa energia. Contra a Polónia alguns fizeram um esforço físico espetacular e amanhã precisamos de frescura e de não colocar riscos de lesões. O Renato Veiga fez o primeiro jogo no onze e aqui trata-se de qualidade, não de quantidade. Gostei muito do que fez, mostrou que há competitividade para esta posição no futuro".
Vitinha, em discurso direto:
"É o que me faz mais confusão ainda nesta idade, faz-me confusão estar de fora. Quero sempre ajudar e estar disponível no clube e na Seleção. Afetou-me um pouco estar fora quando queremos estar dentro. Mas no que toca a entrar em campo, tenho muita vontade de estar lá, de ajudar e jogar".
"Acho que temos grande capacidade em tudo. Força, inteligência, técnica, velocidade. Somos uma Seleção com um leque de jogadores muito completo e que se complementa muito bem. Jogo físico? É o melhor, dar primazia à parte técnica, não entrar nesse jogo dividido para termos mais controlo do jogo. Acho que vai ser o mais importante, sem dúvida".
"Não falei com o Fábio Silva sobre o ambiente, mas estamos avisados da atmosfera que vamos encontrar neste estádio. Estamos preparados".
"Já olhámos e falámos sobre os pontos fortes da Escócia, temos essas referências do primeiro jogo. Sabemos dos jogadores-chave, o que precisamos de fazer para quebrarmos a dinâmica deles. Não falamos só de um jogador, acho que é um pouco injusto. Mas gosto muito do Billy Gilmour. Mas novamente, não é só um jogador, é toda a equipa. Conhecemos o lado físico deles e sabemos o que temos de fazer. Gilmour? É muito inteligente, gosto muito da maneira como joga, acho que acrescenta bastante à equipa".
"Quando falo da parte física tem a ver com o facto de ser a principal caraterística, não quer dizer que não tenham o resto. Acho que é uma das principais armas deles. Temos de conseguir ser mais fortes nos duelos, para depois retirarmos essa parte do jogo deles".