SC Covilhã e SC Lusitânia empatam

Liga 3 Placard

Jogo atrasado da jornada 15 da Série B

SC Covilhã e SC Lusitânia empataram, a zero, esta quarta-feira, em jogo em atraso da 15.ª jornada da série B da Liga 3. Num encontro dominado pelos serranos, destacou-se a organização defensiva da equipa açoriana, que soube neutralizar todas as iniciativas ofensivas adversárias com eficácia e tranquilidade. Ambas as equipas permanecem no grupo de despromoção, refletindo um contexto competitivo exigente e equilibrado.

O Covilhã entrou em campo a assumir o controlo do jogo, imprimindo largura ao seu futebol, através de frequentes investidas pelo flanco esquerdo, na tentativa de desmontar a organização defensiva adversária. Apesar desse domínio, a defesa contrária mostrou grande solidez, neutralizando eficazmente as investidas serranas. O meio-campo do Covilhã revelou alguma criatividade e intenção, é uma verdade, mas as suas iniciativas falharam na concretização, não resultando em ocasiões de perigo real.

Por outro lado, a equipa açoriana, embora inicialmente focada em proteger a sua baliza, não se limitou a uma atitude passiva. Com o desenrolar do jogo, foi ganhando confiança e conseguiu algumas aproximações à área adversária. Contudo, essas investidas careceram de profundidade e objetividade, não colocando qualquer dificuldade a João Gonçalo.

No cômputo geral, o primeiro tempo foi caracterizado por um futebol estéril em termos de ocasiões de golo. Apesar do claro domínio do Covilhã na posse de bola e na condução do jogo, faltou-lhe capacidade de penetração e eficácia para traduzir esse controlo em perigo. O equilíbrio defensivo da equipa dos Açores foi determinante para manter o marcador inalterado, num jogo que, até então, careceu de momentos emocionantes.

O Covilhã manteve a iniciativa e o domínio territorial no segundo tempo, mas demonstrou novamente dificuldades em transformar a posse de bola em ações ofensivas concretas. Apesar de controlar o ritmo da partida, a equipa foi incapaz de ultrapassar a organização defensiva dos visitantes, que, com ordem e critério, evitaram situações aflitivas.

A expulsão de Derick, aos 56 minutos, não abalou a equipa açoriana, que permaneceu tranquila e coesa, mesmo em inferioridade numérica. Durante todo este período, o Covilhã apenas conseguiu criar uma oportunidade clara, quando Cornélio, aos 78 minutos, obrigou o guarda-redes João Monteiro a uma defesa de bom nível.
O empate revelou-se um desfecho justo, refletindo a solidez defensiva e a boa organização tática dos visitantes, enquanto a equipa da casa voltou a evidenciar falta de ideias e eficácia para penetrar na última linha adversária. 

Confira aqui todos os resultados e a classificação geral

FICHA DE JOGO

SC COVILHÃ, 0  SC LUSITÂNIA, 0
(0-0 ao intervalo)
Liga 3 Placard, série B 2024/25
Jornada 15

Estádio Municipal José dos Santos Pinto
Árbitro:
Marco Cruz
Árbitros assistentes: José Ferreira e Pedro Barbosa Quarto árbitro: Ana Afonso 

SC COVILHÃ: João Gonçalo, Tiago Caveira, Paulinho ( Nico, 76’), Salgado (Cornélio, 65’), Dener (Rodrigo Ferreira, 65’), Lucas Duarte, David Santos, F, Garcia (Filipe Maio, 85’),Rafa Peixoto, Ramalho (Cap.), Gui Paula. 
Suplentes não utilizados: Rafa, Pedro Ribeiro, Konaté, Piteira. 
Treinador: Leandro Grimi, treinador adjunto
Disciplina: cartão amarelo para Ramalho (69’) e Nico (87’). 

SC LUSITÂNIA: João Monteiro, Derick, Azi (Isabelinha, 85’), Nico (Eduardo Ferreira, 75’), André Amaral, Breno, Eduardo Borges, Legatheaux, Bavikson (Cap.), Didier Mosquera (Dário Miranda, 59’), Celso Sidney (Jefinho, 59’). 
Suplentes não utilizados: Diogo Sá, Rafa Tchê, Gunjo, Gonçalo Cabral. 
Treinador: Nuno Pedro
Disciplina: cartão amarelo para Derick (44’ e 56’); cartão vermelho para Derick (56’). 

Homem do jogo: Eduardo Borges (SC Lusitânia).

Eduardo Borges em destaque
A sua exibição, serena e eficaz, foi um dos pilares do desempenho coletivo. Juntamente com André Amaral, formou um eixo central sólido e intransponível, que neutralizou com eficácia as investidas adversárias.

O ponto conquistado pela equipa deve-se, em grande parte, à performance desta dupla de centrais, cuja actuação irrepreensível foi fundamental para garantir o equilíbrio defensivo. 
 

 


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