Organismo tem parceria estratégica com a PixelLot, líder global em produção de vídeo impulsionada por inteligência artificial.
Alinhada com os objetivos do seu plano estratégico para a próxima década, denominado ‘Futebol 2030’, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) escolheu a Pixellot para operar uma transformação digital no futebol português, que já está a acontecer!
Desde o início de 2024 que a FPF instalou tecnologia Pixellot em cerca de 70 estádios e pavilhões de norte a sul de Portugal, com o objetivo de filmar, produzir e transmitir em tempo real jogos e, ainda, gravar treinos de equipas de cinco competições - Liga 3 Placard, Liga BPI, Liga Revelação e Ligas Placard de futsal, masculino e feminino.
Esta tecnologia impulsionada por IA, e implementada também na Cidade do Futebol, para servir as seleções nacionais, abrange produção de vídeo e oferece gráficos dinâmicos, resumos, análise tática avançada, dados de performance e uma plataforma OTT integrada, que ampliam de forma significativa a oferta de conteúdos do Canal 11 (em canal aberto e na App).
Além disso, disponibiliza uma plataforma de ‘coaching’ e troca de vídeos e dados sobre as cinco competições, oferecendo às equipas técnicas o acesso a mais de 4.000 elementos estatísticos por jogo, mais do dobro da oferta habitualmente disponível. Os treinadores podem, assim, tomar decisões e orientar palestras com base em dados, o que os ajuda a maximizar o desempenho das suas equipas.
José Couceiro, Diretor Técnico Nacional da FPF, realça a importância da vídeo análise automatizada por IA. “Estamos a proporcionar uma análise de alto nível que só existia em ligas profissionais. O compromisso da FPF com a inovação e a inevitável transformação digital do futebol vai permitir que treinadores e jogadores de competições amadoras melhorem substancialmente o seu conhecimento”, comentou.
O responsável federativo valoriza, também, o elevado número de jogos transmitidos e diz que “com uma maior visibilidade, teremos mais possibilidades de detetar as próximas gerações de talentos”.
“São mais de 1000 jogos transmitidos por ano, e muitos ajudam a divulgar o futebol feminino e o futsal, modalidades que tinham menos visibilidade. Jogos transmitidos e editados pela inteligência artificial, libertando recursos para outras ações. Ou seja, também se dá um passo em frente em matéria de sustentabilidade ambiental, se pensarmos na logística que era necessária para filmar em tantos locais diferentes”, acrescentou.
José Couceiro não tem dúvidas de que os adeptos beneficiam de uma cobertura mais extensiva e detalhada de jogos: “Mais conteúdos para os adeptos significa mais interação e emoção. Vão com certeza apaixonar-se ainda mais pelo futebol e pelas competições que seguem nas plataformas do Canal 11”, concluiu.